Não pensava voltar a ele depois de o ter descoberto.".....Entendeu mal a minha afirmação minha senhora! Disse-o e reafirmo-o pleno de convicção. E já agora quer saber porquê, já que foi tão célere a enfermá-lo de outro enquadramento semantico? Porque há períodos da nossa vida tão intensos e importantes que, se alimentados, podem tornar-se em doentes vontades de retorno e quase irreversível vontade de abrigo uterino social, bordado a veludo, e tornando ainda mais agreste o final, por certo já próximo, de uma vida onde todas ou quase todas as etapas, por força da idade, já foram percorridas!!!Considerações balofas? Talvez!!!Mas o coração pouco obedece a discursos racionais de enquadramento e regresso ao fogo, bordado a histórias, da avó, o mal que fiz ao Dr. Silveira, o entusiamante aprender com o "padre" Filipe, as danças e os teatros da Drª Ilda!!!... e tantas outras !!!Não voltar, minha senhora, não é recusar, ou reprovar. Nada disso. É ter medo! É saber, por ciencia adquirida que a infancia e a adolescencia será sempre o principio de tudo e o regresso indispensavel da afectividade, em luta obviamente ganha com a razão!!!E a prova que tenho razão é, para além de muitas outras razões, uma simples estória de amor! "Onde é que isto vai parar"!!!!Um dia vou dizer-lhe quem sou. E serei? Ou continuarei Romeiro!?!?"
Anónimos, anónimos, anónimos...isto até parece que está tudo na clandestinidade! Já chegamos a esse ponto??
Todas/os nós temos, remotas mas acarinhadas, as mais diversas memórias dos tempos do Externato. Guardamo-las como parte integrante da nossa vida, pedaços que fazem parte de nós, que nos fizeram crescer, que enformam aquilo que somos. Os rostos de muitos fazem ainda parte do universo de outros tantos. Longe de nós criar aqui um espaço que suscite em alguém o receio de voltar ao passado! É apenas uma estratégia de reencontro, nada de máquinas do tempo! Mas, se por obra do destino ou do coração, a memória do Externato acorda ainda, em alguém, emoções, sentimentos...é bom sinal: se calhar, apesar da idade, apesar da demolição física do antigo edifício, ainda restamos nós. Puros e inteiros. Capazes de sentir. De viver. E se somos capazes de viver...por que não fazê-lo às claras???
Já agora...vamos lá esclarecer:"Entendeu mal a minha afirmação minha senhora!" - deveria o colega anónimo ter dito "minhas senhoras"; somos várias a trabalhar para a causa comum...Temos feito um esforço para entender a razão do anonimato...Mas afinal não fomos todos colegas? Não estamos aqui numa perspectiva de reencontro, de reviver e retomar amizades entretanto perdidas? Assim...torna-se difícil estabelecer contactos se diariamente somos confrontadas com anónimos! Não sabemos com quem estamos a falar! Se calhar fomos colegas de carteira deste anónimo e não sabemos de nada!!Aqui deste lado, fazem parte da Comissão Organizadora várias pessoas: Nídia, Jesulinda, Bela, Maria João...entre outras/os! Damos a cara. Vá lá, colegas. Deixem-se disso! Digam quem são!Prometem?
Abraços da
Comisão Organizadora
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...
Um comentário:
" MUSEU INTERIOR "
Olá.
Sou João Patrício.
Queria dizer apenas o seguinte:
O meu "Museu Interior" é :
O Externato Soares Barbosa.
Guardo-o como parte integrante da minha vida...
Quando o "visito" é como se o sabor dos meus 14 anos me regressasse à boca ...
...lá estão, também , os vossos rostos...que me sorriem , ainda...que me ajudaram a crescer...
Um abraço para a Comissão Organizadora nomeadamente:
Nídia , Jesulinda , Bela e Maria João.
Patrício
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