Não sei onde era a famosa piscina do Zé Maria, nem sequer sei quem é este Zé Maria em concreto. Mas diz-me a intuição que deve ter alguma coisa a ver com as águas do Nabão... Aliás, nós próprias chegámos a fazer algumas "saídas" estratégicas para nos deliciarmos nas tão apetecidas águas. Lembras-te quando certa dia decidimos dar uma "falta colectiva" à aula de Francês para dar uma fugida? Se a minha intuição não me engana, esta piscina deve ter-se situado ali algures para os lados do antigo matadouro, e suponho que a prancha de saltos seria a pequena ponte de pedra que ligava uma margem à outra.
Naturalmente não te lembras da loja da Irene ( também não me lembro de alguma vez a ter ouvido tratar assim). Lembro-me sim da única loja onde se vendiam livros e materiais escolares, e onde todas as 5ªs Feiras ia comprar a Crónica Feminina para a minha mãe ( e de vez em quando, com alguns trocos "economizados", comprávamos aquelas fotonovelas do Corin Tellado que líamos às escondidas na sala das meninas do externato). Por essa altura, a loja era, e foi ainda durante muito tempo, do Sr. Adriano e da Sra Joaquina, avós e padrinhos da Irene, que já nem sequer vivia em Ansião.
Também me lembro, com saudades, da Sra Maria José, que, como dizes, enquanto pôde, se fez sempre presente nos Convívios do Externato! Quanto à Sra Maria da sarzedela (de quem aliás já aqui falámos), continua viva e de boa saúde, vejo-a, a ela e à Celeste, com frequência.
Afinal, mesmo " não sendo da Vila", tens vivas muitas memórias desta terra! Continua a colaborar. Beijos
Nídia
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...
Um comentário:
Claro que me lembro dessa falta colectiva � aula de Fran�s da D. Deolinda!Eu, parva quanto baste,n�o fui a banhos, faltei � aula e fiquei a "marrar" numa sala, escondida.
Quando chegou a hora da verdade, � que foram elas...Eu, por n�o ter ido levei o serm�o a dobrar pois o Dr. Cardoso considerou-me duplamente culpada. Ainda hoje n�o entendo bem porqu�...!
E a D. Deolinda? O que ser� feito dela? Quem n�o se lembra do seu sotaque?
Tenho dela presente esta imagem:
� Inverno, est� frio, ela acaba de dar uma aula numa sala gelada do r�s do ch�o do col�gio, sai apressadamente esfregando as m�os uma na outra, dirige-se � sala dos professores (que deveria estar mais quente), e fala para o Dr, Silveira: "Ai Senhorrr Doutorrr...est� tanto frrrio...s� apetece figirrr parrra o quente..."
Beijinhos
Jesulinda
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