Se o silêncio é de ouro, caros colegas, quão intenso é o nosso brilho...Que continue, para honra e glória de tantos quantos cheios de ideias, boas,embarcaram nesta telúrica ilusão....Valha,que, para o ano, ainda sobrem os resistents, não susceptiveis, para comparecerem na Adega...Que viva o espirito e a malta!Agora, "cúmplices e solidários"....Hum...Hum...Quem?Quem?
RR.
Esclareçamos:o blog não é da Comissão Organizadora: é de todos os antigos alunos que nele queiram participar. Responsabilizar pelo silêncio a administração, "apoucar" o trabalho que tem sido feito por nós, não nos parece cordial. Perdoem-nos se somos sensíveis a este tema. Não nos acusem do silêncio. Mais do que acusar, é importante que colaborem. Nós, como sempre, comprometemo-nos a publicar. E publicamos, caro RR. As suas mensagens, as do HR, as do confúcio, do Valmoster, do Romã...dos JH, FR, HJ, KL, VC, BN.......escrevam. Critiquem...quando tiverem a certeza de terem cumprido a vossa obrigação. Bom fim-de-semana.
A Comissão organizadora
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...
5 comentários:
Ah granda Comissão, assim é que é! Quem não se sente não é filho d...
Força nesses invasores, e para o ano, "solidários e cúmplices"... lá marcaremos presença!... Que mais não seja para vos preitearmos a nossa humilde gratidão por tão denodado esforço de reinfantilizar o espírito desses ingratos frequentadores do ex-libris que foi o Externato,ou Colégio, como queira cada um, ou, cada uma...
Solidarizo-me com a comissão. Criticar por criticar é fácil...
Nao sejam tao sens'iveis, meus caros colegas. A cr'itica, como todos sabemos, e' o detergente da lucidez, da interrogacao, da dinamica e da juventude! Todos trabalham bem e objectivamente, e' certo. Ningue'm contesta a boa vontade de todos, desde as "miudas" (ai la' se vao elas ofender outra vez!), passando pelos conhecidos e pelos anonimos.
A verdade e' que este blog foi criado para descobrir moradas e ninguem se contenta ou confina nessa tao simples tarefa. Queremos mais. Queremos intensificar o dialogo entre todos, para que a nossa meninice e juventude tenha aquilo que possa ter de perene, feliz e fraterno! Nao sera'?
E depois,... ninguem diz mal. E mesmo que dissesse? Nao dizemos nos, tantas vezes, mal dos nossos filhos? E porque? Por amor e querer bem, e' o'bvio. Quero-vos muito bem. E cada vez mais 'a medida que o tempo vai passando e cada vez mais sinto que vos vou perder! Quando? Sei la'!
Por isso o importante e' participar e manter vivo este prazer imenso de conseguirmos ter no mesmo palco o passado e o presente, sofregamente vividos em comunhao, como crianca que agarra os seus brinquedos mais queridos e os aperta contra o peito!
Ninguem ataca ninguem! Voces sao muito muito queridas "miudas". Quanto aos miudos... faremos essa analise mais tarde.
JH
Numa das salas das traseiras do andar superior – considerando a frente aquela virada para o recreio, para a Câmara – decorriam as aulas de português (ou francês) leccionadas pelo magnânimo Filipe. À época já doutor, ainda vestia de preto e sotaina. Encantava-me o seu olhar terno, que lançava, mirava eu, na minha curiosidade e despertar de adolescente, particularmente, na direcção das batas pretas. E os ciúmes que eu sentia por as colegas do lado serem muito mais bafejadas que eu...havia uma, em particular, que vinha na carrinha, dos lados de Chão de Couce ou Pousaflores...não sei... que merecia todas as atenções, que todas nós queríamos! Projectávamos o nosso crescer no verde dos seus olhos, no sussurro da sua voz...Apenas um senão: o fumar constante daqueles cigarros estranhos de marca... CT ou AC, não me lembra ao certo...Sentia-lhe tão misteriosos os cigarros quanto o magnetismo da personagem, que lançava Pessoa, Eça, Cesário, Camilo, Florbela ou Camõe...Coisas do passado ainda presentes, no presente...
Felicidades para todas e todos! E tragam recordações, já que recordar é viver...
Maria
O Valmoster está a digerir o pó do lápis azul que lhe riscou a escrita e amoleceu o ânimo.
Valoster.
Postar um comentário