A "complexidade indecifrável do cérebro que nos acompanha até à morte", também guarda em recanto privilegiado das minhas memórias, as recordações do portão de correr, da rede de separação para o quartel da GNR, dos bancos de pedra, do muro ao fundo do recreio das meninas, onde, atrevidamente eu e outras colegas nos empoleirávamos para ter acesso visual à chamada curva das Lagoas, na esperança de não ver aparecer o carro que transportava os professores que chegavam de Coimbra.
E antes que alguém nos acuse de estarmos a funcionar "em circuito fechado", esclareço: não sei se te conheço. Não sei se és meu contemporâneo. Mas sei que partilho a ideia de que este espaço serve para convivermos, matar saudades...Sentir acompanhada a nossa solidão, lavar a alma...Vulgaridades? E não são elas, enfim, que dão forma aos mais marcantes episódios da nossa vida? Que vivam as vulgaridades e as "meninas" da Organização. Gosto delas e da oportunidade que nos dão de exorcizar fantasmas do passado. Só um parêntesis final: a solidão às vezes sabe tão bem!!! Só às vezes. Aparece. Abraços
Girassol
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários.
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