quinta-feira, 28 de junho de 2007

Palpites do Jaulino


Em resposta à mensagem "Até que enfim, Zé Manel", o Jaulino alvitrou:


"Espero que me desculpem se não acertar: Estive por longe muito tempo e posso estar com a mira descalibrada, mas, para mim trata-se, da esquerda para a direita (como " A Bola" dizia antigamente):Zé Manel e Fernando Riberiro Marques. Jaulino ".


Jaulino: ganhaste metade do prémio (que ainda não sabemos qual será, porque a Jesulinda tem ganho tantos que isto está a ficar dispendioso!), já que só acertaste em metade da resposta. É de facto o Zé Manel...mas o outro não é o Fernando Marques. Terás que fazer nova tentativa, talvez "calibrando melhor a mira"! Nós aguardamos...Abraços

A Comissão Organizadora
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...

Para ler com lágrimas nos olhos...

Confessamo-nos comovidas perante a mensagem que recebemos hoje para publicar no blog. Correcção: não sabemos se era para publicar, mas seguindo o princípio que adoptámos em relação ao texto "Reviver histórias de amor...", creio que não seria justo privar o nosso "público"da resposta DA PRÓPRIA!
As palavras, em casos como este, são supérfluas. As nossas, claro! As dos dois intervenientes , reveladoras de sentimentos tão profundos, só merece da nossa parte palavras de encorajamento: porquê esperar até ao próximo convívio??? Histórias destas não são para adiar por mais tempo... "Carpe Diem", caros colegas.
Amigos, mesmo que a festa do próximo ano seja um fiasco, temos a certeza que todos fazem eco da nossa conclusão, única possível neste momento: já valeu a pena a iniciativa de criar o blog!
Não sabemos quem são os "anónimos" e entendemos perfeitamente o anonimato. O blog declara-se, aqui e agora, absolutamente solidário com ambos e disponível para acarinhar a vossa história. Façam um favor a vocês próprios: sejam felizes!!!
Para a "própria, a que está longe, a que nada mais soube dele", fica aqui um recado: estamos ao teu dispôr para procurar mais informações, e sabemos o suficiente da vida para te podermos garantir a mais absoluta confidencialidade. Nada do que enviares para o mail será dado a conhecer sem que expressamente o autorizes. Confia...

Deliciem-se com a leitura da próxima mensagem...continuação da "Reviver histórias de amor..."


A Comissão Organizadora
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...

Afinal eu sou AQUELA!



Como poderia eu adivinhar que, após seguir aquele atalho da newsletter Ansião News, "Ex alunos do Externato Soares Barbosa comemoram encontro com o lançamento de blog" ficaria tão vulnerável às recordações do meu passado enquanto aluna do Externato. Devorei com sofreguidão todos os vossos textos e mensagens, deliciei-me com as mudanças que o tempo operou nos vossos rostos, chorei lágrimas sobre lágrimas …ainda choro…EU recordo e revejo-me nesse texto anónimo, afinal eu sou AQUELA!Sabem que eu ainda tenho o tal inquérito?! Logo que o encontrei, folheei-o avidamente e lá estava aquele bilhete de cor lilás, tão intenso de conteúdo que ainda me surpreende como é que nós conseguimos viver até hoje sem que tenhamos alicerçado uma relação de permanência ao lado um do outro.Terá passado quase meio século, contudo continuo a vê-LO, sem nunca mais O ter visto, transporto recordações como a do dia em que foi transferido para a terceira voz, na aula de Canto Coral e de como me olhava fixamente enquanto cantávamos “Os sinos da nossa aldeia têm poesia e têm paixão”. E aquela tarde em que simplesmente faltámos às aulas e fomos juntos passear para o campo de futebol da mata! Eram estes pequenos momentos e aqueles beijos de fugida que faziam correr os dias e sem que déssemos por isso estávamos no quinto ano, com os exames pela frente, naquela maravilhosa semana em Coimbra onde por fim tudo foi mais intenso.Nunca dei importância a essas diferenças de status de que Ele fala, o meu pai sim, soube desta paixão e tentou por todos os meios terminá-la. Enviou-me para bem longe, rodeou-me de enormes restrições e fiquei cada vez mais privada do contacto com ELE e duma certa forma com todos vós.Hoje sou uma mulher independente, que não partilha refeições e vive com a Solidão num apartamento de terceiro andar de um luxuoso subúrbio de uma grande cidade europeia, porventura envolta em demasiadas responsabilidades profissionais, cocktail alternativo à notória incapacidade de se voltar a apaixonar. Alguém me disse que isso só seria possível após o desinvestimento numa anterior paixão, o que nunca aconteceu ainda. “A vida separou-nos mas não conseguiu matar este amor!” eu acrescentaria que dificilmente conseguirá! Ao Externato, além do serviço prestado na nossa formação, devemos o nosso encontro, por que não esperar que o mesmo, ainda que demolido, mas vivo na nossa recordação, nos faça reencontrar?Sei que não é muito elegante escrever anonimamente, pela minha parte nem vejo qualquer razão para o fazer, mas não gostaria de provocar algum constrangimento, afinal, embora tenha tentado, nada mais sei DELE além do que aqui li.Beijinhos para todos vós e fiquem certos que tudo farei para estar presente na próxima edição do Convívio. Vou continuar a visitar o blog, achei uma ideia estupenda, continuem a cuidar dele pois é muito importante para quem como eu está longe.
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...