terça-feira, 17 de julho de 2007

Falta imperdoável!

As nossas desculpas.
Publicámos o comentário do Helder Ferreira no qual identificava a Anabela como a "menina" da fotografia aos bocadinhos, e por lapso não reparámos que havia mais dois comentários! E que comentários...Infelizmente anónimos!
Para nos redimirmos, aqui ficam, em resposta aos posts "Toca a juntar as peças!! e "Esta foi rápida":

"É do Fundo da Rua com certeza. Afogo-me nas saudades dos passeios por lá, noutros tempos. A vêr se via alguma coisa que me interessasse, num local onde tudo me interessava.Que bonitas!!!!"


"Também acertei no Fundo da Rua.Mesmo muitos anos depois ainda me apetece contemplar. Até que a vista me doa!! "

...mas que a vista te não doa! O Fundo da Rua continua a ser o mesmo espaço de gente acolhedora e simpática!

Abraços da

Comissão Organizadora

Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...

A saga continua!

Uma hora e quarenta e oito minutos. Aberto o mail da administração do blog, depara-se-nos a resposta à postagem "Afinal havia outro". Aliás: duas respostas.
Segue-se a transmissão da primeira. Se puderem...tirem conclusões. Nós já não conseguimos.
POR MIM ACABA AQUI…
Não sei o que move esta personagem que se faz passar por mim, adultera os meus pensamentos e coloca alguma leviandade nas minhas pretensas atitudes.
Não passaram apenas trinta anos, mas sim quarenta e dois longos anos, tenho agora cinquenta e sete. Os dois anos mais difíceis foram passados no Colégio Teresiano de Braga, onde meu pai me internou. Foi lá que me convenci que esse rapazinho, como me recordo dele, me havia esquecido. Não voltei a Ansião, de Braga segui para França onde fiz uma Licença na Universitade Nancy 2. Comecei a minha carreira profissional nesta cidade. Nancy fica situada no departamento 54 – Meurthe-et-Moselle na região da Lorena. É um centro industrial situado numa região produtora de grande quantidade de minério de ferro.
Mais tarde vim habitar para Paris onde agora me encontro. Tenho sido bem sucedida profissionalmente, tive até alguma visibilidade mediática pouco tempo atrás na campanha presidencial de Ségolène Royale a quem muito admiro e de quem sou muito amiga desde os tempos em que juntas frequentámos a Universitade Nancy 2.É dela a frase seguinte com que presenteio a minha dupla, para lhe lembrar que nós temos um longo caminho ainda a percorrer e temos de nos libertar destas intriguinhas:« Le combat des femmes illustre tous les autres » ( Ségolène Royale)
É certo que já voltei a Portugal por várias vezes, mas sempre a uma cidade da margem sul onde ainda tenho família. Não sou natural de Ansião, apenas aí residi durante sete anos por questões profissionais do meu pai. Não me é difícil pois aceitar que não me tenham conseguido encontrar, eu própria adormeci um pouco sobre as minhas recordações. Senti-me abandonada e quis esquecer o assunto.
A história do meu pai não pertence aqui, não sustento essa versão e peço desculpa, quem o conheceu sabe que ele ajudou imensa gente nessa altura em Ansião. Era bem relacionado, mas não com esse tipo de gente. Foi com ele aliás que eu comecei a deixar-me seduzir pelos ideais de esquerda.
Não trarei aqui nada para provar seja o que for, são-me demasiado queridas essas recordações para as profanar assim. Apenas direi que o tal bilhete lilás era uma folha de um dossier mas com linhas, quanto ao que dizia é um segredo NOSSO.Não trarei aqui nada para provar seja o que for, são-me demasiado queridas essas recordações para as profanar assim. Apenas direi que o tal bilhete lilás era uma folha de um dossier mas com linhas, quanto ao que dizia é um segredo NOSSO.
Agora não tenho pressa, convivo bem com as minhas recordações. Sim é com base nelas que eu desejo um encontro, preparo-me para ele com cuidado pois sei que os anos provocam alterações físicas e de personalidade que podem não ser compatíveis com o expectável.Deixo um sinal apenas para ELE, aquele soneto que está numa das cartas que não tiveram resposta:
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!
-Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
-Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,
-Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
(Florbela Espanca)
Lamentavelmente não deixei o meu endereço da primeira vez, faço-o agora para quem desejar escrever-me:
nandine1950@voila.fr Obrigada.
Nandine (Como os amigos me tratam por cá!) "

Como dissémos no início, foram duas as mensagens recebidas da "Nandine". A segunda, por conter referências a terceiras pessoas, ou até mesmo a quartss...quintas...não nos parece correcto publicá-la. No contexto e para as pessoas em questão, serão talvez normais e incautas. Para nós, que não nos sentimos parte da história (da qual estamos aliás, cada vez mais distantes em função do anonimato das personagens), são eventualmente causadoras de algum constrangimento que não se enquadra no espírito deste blog. Continuaremos, se assim o entenderem, a publicar as mensagens, mas reservamo o direito de não mexer na vida privada de pessoas que podem sair "feridas". De resto, e face às revelações contidas na mensagem que não publicamos...não será caso para pensarem seriamente que este espaço é visitado por muita gente?

Abraços
A Comissão Organizadora
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...