domingo, 15 de julho de 2007

Não há razões para tais medos...E volte sempre!!!

"Anónimo disse...
Não pensava voltar a ele depois de o ter descoberto.".....Entendeu mal a minha afirmação minha senhora! Disse-o e reafirmo-o pleno de convicção. E já agora quer saber porquê, já que foi tão célere a enfermá-lo de outro enquadramento semantico? Porque há períodos da nossa vida tão intensos e importantes que, se alimentados, podem tornar-se em doentes vontades de retorno e quase irreversível vontade de abrigo uterino social, bordado a veludo, e tornando ainda mais agreste o final, por certo já próximo, de uma vida onde todas ou quase todas as etapas, por força da idade, já foram percorridas!!!Considerações balofas? Talvez!!!Mas o coração pouco obedece a discursos racionais de enquadramento e regresso ao fogo, bordado a histórias, da avó, o mal que fiz ao Dr. Silveira, o entusiamante aprender com o "padre" Filipe, as danças e os teatros da Drª Ilda!!!... e tantas outras !!!Não voltar, minha senhora, não é recusar, ou reprovar. Nada disso. É ter medo! É saber, por ciencia adquirida que a infancia e a adolescencia será sempre o principio de tudo e o regresso indispensavel da afectividade, em luta obviamente ganha com a razão!!!E a prova que tenho razão é, para além de muitas outras razões, uma simples estória de amor! "Onde é que isto vai parar"!!!!Um dia vou dizer-lhe quem sou. E serei? Ou continuarei Romeiro!?!?"
Anónimos, anónimos, anónimos...isto até parece que está tudo na clandestinidade! Já chegamos a esse ponto??
Todas/os nós temos, remotas mas acarinhadas, as mais diversas memórias dos tempos do Externato. Guardamo-las como parte integrante da nossa vida, pedaços que fazem parte de nós, que nos fizeram crescer, que enformam aquilo que somos. Os rostos de muitos fazem ainda parte do universo de outros tantos. Longe de nós criar aqui um espaço que suscite em alguém o receio de voltar ao passado! É apenas uma estratégia de reencontro, nada de máquinas do tempo! Mas, se por obra do destino ou do coração, a memória do Externato acorda ainda, em alguém, emoções, sentimentos...é bom sinal: se calhar, apesar da idade, apesar da demolição física do antigo edifício, ainda restamos nós. Puros e inteiros. Capazes de sentir. De viver. E se somos capazes de viver...por que não fazê-lo às claras???
Já agora...vamos lá esclarecer:"Entendeu mal a minha afirmação minha senhora!" - deveria o colega anónimo ter dito "minhas senhoras"; somos várias a trabalhar para a causa comum...Temos feito um esforço para entender a razão do anonimato...Mas afinal não fomos todos colegas? Não estamos aqui numa perspectiva de reencontro, de reviver e retomar amizades entretanto perdidas? Assim...torna-se difícil estabelecer contactos se diariamente somos confrontadas com anónimos! Não sabemos com quem estamos a falar! Se calhar fomos colegas de carteira deste anónimo e não sabemos de nada!!Aqui deste lado, fazem parte da Comissão Organizadora várias pessoas: Nídia, Jesulinda, Bela, Maria João...entre outras/os! Damos a cara. Vá lá, colegas. Deixem-se disso! Digam quem são!Prometem?
Abraços da
Comisão Organizadora


Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...



Anônimo disse...
Este é o Julio Marques!!!

....é sim senhor!!! O Júlio Marques com umas boas dezenas de anos a menos...
Daqui vai um abraço para ele.


A Comissão Organizadora


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Quem é quem????


Olá, colegas
Acabou o fim-de-semana...
Parece que ninguém consegue vislumbrar, atrás do negativo da fotografia, a cara do seu respectivo "proprietário".
Então cá vai uma ajudinha, sem negativo, mas aos bocadinhos.
Juntem as peças que vale a pena! Ao trabalho...


Então?? Ainda não estão a ver quem é?????

Atenção que as peças não têm todas a mesma proporção!!
Já está quase????Isso mesmo, é o ........ Pois, ficamos à espera da resposta!!
Até lá...abraços da
Comissão Organizadora

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Afinal havia outro!!

A mensagem que se segue foi recebida há pouco mais de dez minutos... Sem querer tomar partido, não vão as más línguas dizer que estamos a ser feministas, a verdade é que nos sentimos tocadas pelas palavras "dela". Por isso aqui ficam.Parece-nos, no entanto, que não está muito bem disposta. Já agora, permitam-nos a interferência: estamos em Julho. Mês de férias. Uma esplanada, uma dose de ameijoas, umas "bejecas", e uma boa conversa a três não resolveriam o problema? Vá lá, decidam-se. E...boa sorte!
Agora leiam o que ela disse... e mais uma vez, bom fim-de-semana. Abraços da
Comissão Organizadora

"Li, reli, voltei a ler e a reler. Afinal eu sou AQUELA!
Quando há dias deparei com as palavras que todos aqui leram, senti que o meu mundo não estava afinal tão cinzento como eu imaginava, e que talvez houvesse por aí perto um raio de sol prestes a entrar e a transformar a solidão com que partilho a vida. Dei comigo a rebuscar no fundo das gavetas, procurando qualquer coisa mais para alimentar este súbito frémito que me toldou o espírito, e, confesso, quase também a razão. O meu passado estava a vestir-me de novo aquela bata preta e a deixar que as emoções voltassem, tantas décadas depois, a pôr-me um brilhozinho nos olhos. Decidi esperar. E em boa hora o fiz.
Confesso que tenho visitado este blog amiúde, na esperança de mais notícias e sinais. Deduzi, pelo endereço de email associado ao blog, que o mesmo é administrado pela Nídia, de quem já mal me lembro, uma vez que é um pouco mais nova do que eu. Agradeço-lhe ter-me dado a oportunidade de, usando as palavras do post anterior, “exorcizar os fantasmas do meu passado”.
Não vou alongar-me tanto como os anteriores “oradores”, e decerto me entenderão: depois de ter lido o post de 11 de Julho, “Onde é que isto vai parar”, decidi remeter-me ao silêncio, por ter sentido expostos os meus sentimentos por alguém que eu acho que não tinha o direito de o fazer. Aguardei. Quem esperou trinta e tal anos pode esperar um pouco mais. Tentei digerir as emoções e alguma revolta que de repente acordou. Hoje, porém, se alguma dúvida tinha, desvaneceu-se: perdoem-me os alheios ao caso em apreço, mas vou “vomitar” as raivas que ultrapassam a minha capacidade de armazenamento. E depois disto, sobre o assunto, nada mais direi. “Onde é que isto vai parar II”. Descobri que afinal sou mesmo AQUELA! Aquela que andou anos à espera de notícias, a saborear às escondidas, nas escapadelas às minhas memórias, um amor longínquo, e que vem descobrir, aqui e agora, que afinal dois amores se degladiavam por mim sem que nenhum tenha feito nada para me encontrar.
Que diabo! Há trinta anos, admito que fosse difícil tal tarefa, mas há já uns bons anos que existem listas telefónicas, Internet…que tal uma ida ao “Ponto de Encontro”??? Vivemos na aldeia global, e não na pequena aldeia onde dizes ter passado a viver com a tua mãe. Este país tem 10 milhões de habitantes, não vivemos nos EUA nem no Brasil!!!
As mensagens de um e de outro lembram-me duas pessoas a discutirem por causa de uma terceira, enquanto esta, esquecida, espera na soleira da porta! Eu estou aqui, ou agora o que interessa é discutirem em praça pública qual é que merece mais o meu amor, esquecendo-se de me perguntarem qual deles é que eu quero, se é que quero!? Não tenho voz no assunto? Insinuas ter havido alguma cilada e põe em dúvida que tenha sido eu a responder. Pois fui, sim, na onda de emoção incontida por te ter reencontrado. Fui ingénua, e já não tenho idade para isso. Mas posso provar que sou eu mesma. Para tal envio, digitalizado,
o tal “bilhetinho de cor lilás” de que falavas na primeira mensagem. Não sei se será publicado ou não, mas vou deixar junto da administração do blog o meu endereço electrónico para contacto. Dizia eu, quando respondi à tua mensagem, e tentando explicar a minha “notória incapacidade de me voltar a apaixonar” que “Alguém me disse que isso só seria possível após o desinvestimento numa anterior paixão”. Creio poder agradecer a este blog essa magia: estou livre! E só se não puder é que não vou apaixonar-me outra vez. Por alguém que não se escude atrás de palavras doces para ocultar falta de iniciativa. Como dizia uma célebre canção dos nossos tempos, pela boca da Dalida: “Encore des mots toujours des mots,les mêmes mots...Rien que des mots. Des mots faciles des mots fragiles... paroles, paroles, paroles”. Abraços."


Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...