Eu, “autor anónimo”, me confesso! Arrependo-me e cumpro já penitência, ferido por certeiras balas disparadas contra a minha condição de anónimo. Que me perdoem por vos ter servido uma história tão irreal, ao arrepio das mais básicas regras literárias, gramaticais e outras.
Que as recordações existem não duvidem, tive essa condição de aluno do Externato, perdi-a largos anos atrás, não perdi contudo a vontade que então tinha de brincar, de rir, de estar no meio de vós, da mesma forma como sempre o fiz – sem que me notassem.
Agora, que todos os meus personagens ficaram felizes com os seu reencontros, posso despir as vestes do anonimato apenas e só para que outros nelas se não possam camuflar.
Das minhas histórias apenas o contexto foi real, tudo o resto pura ficção, daí que vos possa garantir que os meus personagens morrem aqui sem ferimentos ou ressentimentos e assim descansarão num sono profundo sem que tenham que voltar para assombrar quem quer que seja.
Assumo agora ter escrito:
Quarta-feira, 20 de Junho de 2007 – Reviver histórias de amor...
Quinta-feira, 28 de Junho de 2007 – Afinal eu sou AQUELA!
Sexta-feira, 13 de Julho de 2007 – Onde é que isto vai parar II
Segunda-feira, 16 de Julho de 2007 – A saga continua!
Peço a todos desculpa pelo incómodo, em especial à administração do blog pelo trabalho de publicação e pela responsabilidade que assumiram ao publicarem material anónimo.
Um abraço
Zé Ribeiro (Voltarei!!)
PS: Não pensem que não sinto remorsos por ter matado a Nandine. É verdade que sinto, tanto mais que encontrei no seu espólio alguns pedaços da sua amargurada vida, dispersos entre textos e poemas. Assim não resisto a mostrar-vos um, ainda do período em que esteve em Braga:
"Só por ti morreria alegremente"
Só por ti morreria alegremente
A Deus felicidade eu pediria
Ao ter-te em meus braços um só dia
Por amor viveria eternamente
Infindável mistério recorrente
Por timidez, inglória nostalgia,
Cegos mudos, sem fé, por ironia
Anónimos seremos tão somente
Esvai-se minha vida empobrecida
Da fortuna deserdada sem perdão
Pungente de dor a alma já vencida
Senhor ouve meu pranto em oração!
Renova minha esperança já perdida
Devolve-me ao amor e à paixão.
(Nandine)
Quem ficou muito feliz, com o final da novela, foi o seu apaixonado (e de outras!!) pois já não precisa de confessar quantos bilhetes lilases escreveu afinal naquele período, enquanto aluno do Externato.
Zé Ribeiro
Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários...
7 comentários:
Ganda nóia! É pá mesmo sabendo que és o Zé Ribeiro (pelo cabelo deves ser mais velho) a malta quer a história a rodar. Faz lá mais uns capítulos! Põe a Nandine em administradora do blog e vais ver os ficheiros a aumentarem, os dela, digo eu.
A sério, tens veia! Parabéns
Anónimo 3
Também eu quero ficar anónim(a) por razões óbvias expressas adiante e serei a número 1, parece-me.
- Oh Zé Ribeiro "da mesma forma como sempre o fizeste – sem que te notassem" não aceito. Eu sempre te vi, pena que não tenha sido recíproco!
Anónima 1 (não sou a esposa do anónimo 1)
Allô anónima 1!
Olha que eu ando por aqui... e ando por ali e...estou atenta!!!
Reza para que eu não saiba a tua identidade! Não saias do anonimato...!!!
Jesulinda
è pá, já estou farto de tanto anónimo!!!! Razão têm as miudas da administração. Por mim não vou continuar assim!!! A partir de hoje vou deixar de ser anónimo. E sabem quem eu sou? Era tão simples afinal! Sou o Júlio Henriques!!! Lembram-se de mim? Não? Não mesmo? Pois é, quem me mandou ser ainda mais discreto que o Zé Ribeiro!!! Se alguém se lembrar de mim, uma que seja, já fico satisfeito. E o ideal é que me mandasse uma mensagem em papel liláz, com rosa apensada ou mesmo sem rosa!!! Vou ficar à espera.
Júlio Henriques
Agora o que me começa a preocupar é a falta de reacção das miudas da administração. Não respondem, não coligem, não reagem, estão abulicas!!! Será por causa dos anónimos? Mas eu já não sou!
O que é que se passará? Será que estão ainda a recuperar da maldade dos amantes anónimos envolvidos em papel liláz?
Mas olhem que só depois de me terem dito que não era verdade é que eu comecei a acreditar nela!!!
Júlio Henriques
Puta que pariu. Atao eu agora não posso ser anónimo?? Isso é que era bom. voltamos à ditadura, não? pois comigo não contem. Serei anónimo até que os dedos me doam, já que não poderei dizer até que a voz me doa ihihihih. Vá lá, "minhas joias" da organização. Torçam-se de raiva enquanto daqui me rio a bom rir imaginando-vos a espernear.Ah! Não serei romeiro, mas faço algumas romagens. estarei por perto? quem sabe, quem sabe. Vou-me rindo.Dêem voltas ao miolo, se o têm.
Fico esmagado pelo peso da tua inspiração poética, amigo Zé Ribeiro.
Valmoster
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