sábado, 12 de junho de 2010

Zangam-se as raposas...descobrem-se as verdades

Modesta contribuição
À desgarrada quis dar
E seguir a tradição
De chegar a provocar.

A quem começou, resposta,
Atempada, achei de dar.
Meu amigo, se não gosta,
Quem o mandou começar?

Ao fazê-lo não esperava
A resposta que ia ter?
Sou bicho de estirpe brava
Não me fará esmorecer.

Pergunta com elitismo:
“ou...não teve lugar nelas?”
Bem demonstra o snobismo
Que existe nestas panelas.

Com que brinquedos eu brinco?
Se danço ou toco instrumento?
Os que nomeia e mais cinco,
Para seu conhecimento.

E condições quer impor
Às criticas que eu fizer!...
Pra apreciar o sabor
Bastante é poder comer.

Que me julguem despeitada
Das uvas que não comi
Merece uma gargalhada...
Espero que se ouça aí.

Talvez os versos que faço
Queiram ser o que não são...
Mas mesmo um candeeiro baço
Faz menor a escuridão.

Raposa

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