sexta-feira, 23 de novembro de 2007

O palafrório da CO ( dióxido de carbono????)


Com o devido respeito pelo "palanfrório" da CO, e tentando fazer bem à alma, incarno uma “bocajada”, para meu deleite, e consolo dos incautos…Também gramo à brava, não as minhas voluptuosas palavras, - que servil sejas e te conserves... – mas as que se seguem, do vero, convocado pela CO:“


“Lá quando em mim perder a humanidade”



Lá quando em mim perder a humanidade
Mais um daqueles, que não fazem falta,
Verbi-gratia – o teólogo, o peralta,
Algum duque, ou marquês, ou conde, ou frade:

Não quero funeral comunidade,
que engrole sub-venites em voz alta;
Pingados gatarrões, gente de malta,
Eu também vos dispenso a caridade:

Mas quando ferrugenta enxada idosa
Sepulcro me cavar em ermo outeiro,
Lavre-me este epitáfio mão piedosa:
"Aqui dorme Bocage, o put…eiro:
Passou a vida folgada, e milagrosa:
Comeu, bebeu, f..eu sem ter dinheiro."


Bom fim de semana e façam o favor de fazer flores.
RR

Faremos, querido amigo! Muitas flores!
Não para o acompanhar à eternidade, já que dessa tarefa/intenção nos exclui. Mas faremos flores com as nossas próprias mãos, neste caso, palavras. Porque o noso "palafrório" a tanto basta, sem que a necessidade nos obrigue a recorrer a palavras usadas em segunda mão...se é que me entende....Abraços da
Comissão Organizadora


Nota da Administração do blog: para quem visita pela primeira vez este espaço, aconselha-se a leitura atenta do histórico. O TEU nome pode andar por aí, nos mais recônditos comentários.

2 comentários:

Anônimo disse...

No "respeito ao palafrório" das "miúdas"
se adivinha um outro sentimento
que me leva a responder, sem conta-gotas
e sem querer causar qualquer constrangimento.

As "flores" que elas fazem têm cheiro,
ganuínas, espontãneas, naturais.
São delas e só delas, por inteiro,
e não cópia de velhos manuais.

Por elas, educado, eu agradeço,
o bom fim-de-semana desejado.
E ao autor dos mesmos, com apreço,
desejo, num soneto, o meu "muito obrigado".

...e cá vai ele! Em jeito de "viva eu e vivem elas"!

É Bocage que nos versos deste amigo,
por palavras e inveja se retrata?
Deseja, por ventura, algum abrigo
onde abrace donzela ingénua e cauta.

Cuidados e cuidados redobrados
Te aconselho, a ti, poeta, aqui agora
Banhos frios, em vez de amores suados
Que a donzela, espertalhona, foi-se embora.

Embora não por ver o órgão duro,
Mas sim a fuça feia, negra e magra,
Porque tudo o resto…era Viagra!

E assim dormiu Bocage, o putanheiro:
Para as putas, recorrendo ao comprimido,
Comeu, bebeu, f..eu…e foi f...do!

Anônimo disse...

Ó RR, essaquímica foi feita um bocado à pressa!!! CO não é dióxido de carbono, mas monóxido de carbono!!! Aquele que mata sem se dar por isso, deixando as faces rosadas e o morto com óptimo aspecto. Por força do CO, o sangue perde a capacidade de transporte oxigenante e .... morres com falta de ar celular!!! Desculpa este reparo. Um abraço do
JH